[Virgin - 1986]
Associar os ROLLING STONES, a uma determinada década, é algo que nenhum de nós terá a coragem de fazer. O grupo de Mick Jagger e Keith Richards, teve uma influência incontornável nos 60's, tornou-se a maior banda rock do mundo nos 70's e arrancou da melhor forma no inicio dos 80.
Ao longo dessa nova década, o grupo manteve-se no topo, mesmo sem uma actividade discográfica tão intensa, comparável com a que teve nas décadas anteriores.
Os 80's deram ainda tempo aos membros da banda, para se aventurarem em projectos alternativos.
Estes rapazes passaram todas as barreiras e obrigaram-nos a refazer, vezes sem conta, a imagem “cliché” do "rock star", imagem essa baseada em que este tem de ser jovem e rebelde. Afinal é possível ser-se avôzinho e ser uma estrela de rock. Isso deve-se a estes senhores!
Em 1986, a banda edita o LP "Dirty Work", o seu 4º álbum de estúdio, desde o início da década, que punha termo a 3 anos de paragem do grupo.
Por esta altura, o ambiente no seio da banda não era dos melhores, sobretudo na relação entre Keith Richard e Mick Jagger. Basta lembrar-nos do “Live Aid”, onde Mick Jagger actuou a solo e com Tina Turner, enquanto Ron Wood e Keith Richards acompanharam Bob Dylan.
Ainda assim, “Dirty Work” trouxe uns ROLLING STONES de volta ao “rock’n’roll”, onde as influencias “rhythm’n’blues” não foram esquecidas.
O single de maior visibilidade deste disco, é sem dúvida, “Harlem Shuffle”, uma cover de um original, de 1966, da dupla Bob&Earl. Aqui fica ilustrado esse mesmo single, mas na sua versão 12 polegadas (maxi-single).
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