Há certas coisas que me deixam realmente a pensar!
- Quem é que terá sido o inventor desta nova caixa plástica para CDs?
- Quem é que terá sido o iluminado, que decidiu passar a usa-las nos novos CDs?
- Será que alguém pensou que com esta nova caixa, voltam a agarrar compradores perdidos?
É que os que ainda compravam e compram CDs, esses devem de ter sido esquecidos. Só pode mesmo! Caso contrário, ninguém se iria lembrar, que uns tipos com dezenas, centenas e até milhares de CDs em casa, com um determinado formato, que durante anos foi o único no mercado, de repente se vejam confrontados com estas novas embalagens e não estranhem!
Eu sou um comprador, um coleccionador se quiserem, de discos, especialmente CDs, mas não colecciono embalagens, para isso dedicava-me à “tuperware”.
Como tal, olhando para estas novas caixas, fico a pensar;
-“Que raio terão as mesmas de especial, para que de repente, todas as editoras as passassem a usar!”
Mais práticas, não são!
Mais bonitas, é subjectivo, mas também não acho!
Por terem os cantos arredondados, não é por ai que são menos quebráveis que as outras.
Mas há algo em que são completamente uma aberração. É que estas acabam com o que já era o ponto fraco dos CDs. Ou seja, o “artwork” dos discos.
Sempre se soube, que se havia coisa em que os CDs jamais ultrapassaram os LPs, foi sem dúvida a nível gráfico. O tamanho mais pequeno e o facto de este estar no interior de uma caixa acrílica, em nada ajudaram a esquecer os álbuns de vinil.
Mais tarde lá apareceram os “digipaks”, na tentativa de conquistar pontos nesse campo. Mas nunca foi a mesma coisa.
E agora, agora surgem estas caixas manhosas, que acabam com o resto.
Vejam por exemplo o novo disco dos U2 e reparem o que aconteceu ao “inlay” da parte traseira do disco, em que 2 dos cantos passam a ter de ser arredondados, para poderem encaixar nesta nova embalagem e os outros 2 são simplesmente cortados!!!
O resultado final é completamente absurdo. O conceito gráfico deste e de qualquer disco, que use esta embalagem, fica simplesmente assassinado.
O que não se compreende de todo!
Afinal não era este extra, que o produto físico, tinha de mais valia para evitar o download desenfreado e continuar a dar ao objecto físico um ganho em relação ao ficheiro (mp3)? Mas de repente, os discos passam a aparecer no mercado com esta nova apresentação, que de ganho não tem nenhum.
E se pegarmos na discografia, novamente dos U2 por exemplo, este novo disco, nesta nova embalagem, continua a destoar com todos os outros que já tínhamos.
Realmente não consigo perceber, como é que há pessoas pagas nas editoras, para terem ideias destas! Em que mundo é que essas vivem?
É que se abrissem um pouco os olhos, iriam reparar que os japoneses, estão a ganhar milhões de Dollars/Euros, com as “replicas mini-lp” que de há anos a esta parte tem vindo a colocar no mercado e a levar os ocidentais a despender imenso dinheiro para as adquirir.
Em contra partida, na Europa e nos EUA, atiram-nos com estas caixas horrorosas, que muitas vezes me deixam sem vontade nenhuma de comprar o disco, que vem no interior das mesmas.
Ah! Por fim…quando estas se partirem, que partem tão facilmente como as outras, isso garanto-vos, a dor de cabeça que é arranjar uma para poder trocar!
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