sexta-feira, 29 de maio de 2009

ABC - "The Lexicon of Love"


[Phonogram - 1982]

1. Show Me (4:01)
2. Poison Arrow (3:22)
3. Many Happy Returns (3:57)
4. Tears Are Not Enough (3:28)
5. Valentine's Day (3:40)
6. The Look Of Love (Part One) (3:27)
7. Date Stamp (3:51)
8. All Of My Heart (5:12)
9. 4 Ever 2 Gether (5:29)
10.The Look Of Love (Part Four) (0:58)

Quando hoje à noite os ABC subirem ao palco do Pavilhão Atlântico, pode ou não nada, terão a ver com os ABC que gravaram este “The Lexicon of Love”.
Daquilo que eram os ABC em 1983, data de publicação deste disco, resta apenas o vocalista da banda Martin Fry. Podemos mesmo dizer, que o que hoje estará no palco do “Here and Now” é o Martin Fry, travestido de ABC.
Na verdade, Martin Fry foi mesmo o ultimo a chegar ao grupo. Ok, na altura ainda usavam a designação “Vice-Versa”, só depois da sua entrada, é a banda optou pelo nome ABC. Ainda assim, foi o ultimo a juntar-se ao colectivo, que em 1980, na cidade de Sheffield, formava os ABC.
Nas ilhas britânicas, vivia-se o nascimento ou crescimento, do movimento que ficou conhecido como “new romantics” e os ABC apressaram-se a fazer parte do mesmo.
O primeiro disco chegou em 1982, um single, onde o tema “Tears Are Not Enough” ganhou o papel principal. Este tema também faz parte deste álbum estreia “Lexicon of Love”, mas numa versão ligeiramente diferente, da publicada no 7 polegadas inicial da banda.
Deste álbum estreia foram extraídos mais 3 singles, tendo se evidenciado, sobretudo, “The Look of Love”.
O disco contou com a produção de Trevor Horn, anos mais tarde, imagem de marca da ZTT e contou também com a participação de Anne Dudley, outra ZTT convicta, que ficou na história graças aos The Art of Noise. Não podia deixar de referir, que também o madeirense Luis Jardim, figura na ficha técnica deste álbum.
“The Lexicon of Love” logrou alcançar o Nº 1 das charts britânicas, tendo acabado por ser o único gravado pelos ABC, enquanto colectivo formado por; Martin Fry, David Palmer, Stephen Singleton, e Mark White.
Este disco é hoje considerado, um dos melhores de toda a década de 80 e não só.

1 comentário:

glb disse...

O Trevor Horn é sempre uma marca de qualidade embora tenha as suas falhas como qualquer um.

A Anne Dudley ganhou um óscar penso que foi para o "Full Monty" mas não tenho a certeza.

Lembro-me de uma citação do Luis Jardim, penso que publicada no Blitz, a referir que os Frankie Goes To Hollywood não tocaram no álbum de estreia. Mas o que é isso interessa se não fossem os moços não tínhamos os clássicos que nos deixaram.