sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VAN HALEN - "1984"


[Warner - 1984]

1. 1984 1:07
2. Jump 4:03
3. Panama 3:32
4. Top Jimmy 3:02
5. Drop Dead Legs 4:13
6. Hot For Teacher 4:44
7. I'll Wait 4:44
8. Girl Gone Bad 4:35
9. House Of Pain 3:17

Este "1984" é um marco na história do rock.
Primeiro, este é o último álbum dos VAN HALEN a contar com os préstimos de David Lee Roth. É também o álbum onde se incluí "Jump", maior sucesso de toda a carreira do grupo. Mas é também um marco, porque abre as portas do "hard rock" para audiências maiores.
Penso que sem este disco, não teríamos Bon Jovis, Europes, etc... Bandas que assentaram o seu som, na mistura entre o "hard" e o melódico, entre as guitarras e os sintetizadores, que este "MCMLXXXIV", de alguma forma abriu caminho.
O disco sucedia a "Divers Down", disco que não tinha deixado a banda, ou pelo menos, alguns elementos, totalmente satisfeitos com o resultado.
Gravado em 1983, num ambiente algo conflituoso, foi precedido o seu lançamento pelo single "Jump".
A reacção ao tema de apresentação, não poderia ter sido melhor. O tema tornou-se de imediato um fenómeno e deixou caminho escancarado para a chegada do álbum.
Deste disco, produzido por Ted Templeman, foram ainda extraídos em single os temas; "Panama", "I'll Wait", e "Hot For Teacher", todos eles com resultados de vendas e popularidade, bastante interessantes.
Facto não menos importante, na altura, foi a presença de Eddie Van Halen no tema "Beat It" de Michael Jackson, também ele em alta nos "tops" e em pleno fenómeno "Thriller/jackomania".

2 comentários:

glb disse...

Ainda me lembro do grande sucesso do tema. Penso que chegou a primeiro lugar do TNT.

a referência ao ano pode por vezes ser complicada porque há singles que só são extraídos mais tarde, o sucesso num pais não ser imediato noutros países, porque são lançados num ano e o sucesso só aparece no ano seguinte, etc. Antigamente os singles eram editados e não entravama logo para os primeiros lugares como agora. Havia vários casos em temas que entravam para 40, subiam para 20, depois para 10 e só depois atingiam o nº1. Um dos exemplos é o "You Spin Me Round" dos Dead Or Alive. E antes de entrar para o top 40 já andava no top 75. Parece que chegou a nº 1 na 14º semana. Não deixa de ser um tema de 1985 mas é apenas de referir que o lançamento pode diferir da data do sucesso.

Tenho uma cassete de 1985 que tem os temas "You're The Inspiration" (na Inglaterra teve sucesso em Janeiro de 1985 mas possivelmente já teria tido sucesso na América)e "Cold Days Hot Nights".

Já antes tinha referido no caso do "Break My Stride" que o sucesso europeu foi em 1984. Em http://www.discogs.com/Matthew-Wilder-Break-My-Stride/release/471872 aparece a edição original em 1983 e a edição inglesa em 1984. Mesmo na américa o sucesso não terá sido imediato pois foi subindo ao longo das semanas.

Tudo isto para referir que pode sempre haver essas pequenas diferenças porque estamos a falar de coisas já bastante antigas e pode sempre haver pormenores que possam pender para um ano ou para outro.

Há poucos anos tivemos um caso curioso aquando do lançamento do primeiro disco da Carla Bruni. O lançamento internacional do disco foi no ano n e teve muito destaque nos tops do ano, inclusive no Diário de Notícias. Mas no ano n-1 já tinha aparecido nas listas de um dos colaboradores, penso que do Eurico Nobre como o melhor disco desse ano.

:)

Anónimo disse...

Pois, nada era como agora.
não havia este imediatismo.
Hoje o sucesso, dá-se antes de sair o disco. Quando sai já nem interessa.
Felizmente nos 80s não era assim
as coisas levavam tempo. por isso havia reedições de temas, que antes tinham fracassado e que depois vingavam.
mas um tema, mesmo saído em Inglaterra este mês de Novembro, poderia só se tornar hit um muitos outros país por volta do Verão do próximo ano.
era outra realidade.
E depois, um tema saído no fim de 1983, só se tornava sucesso em 84.
Veja-se o êxito do Relax dos FGTH, por exemplo
era outro mundo, outra realidade.
para quem não passou por ela, pode parecer algo complicado, mas as coisas eram assim, levavam o seu tempo. Por isso acho que lhes dávamos e ainda damos, muito mais valor. Por isso mesmo, porque não era fácil.