[Discomagic - 1983]
Como prometido ao amigo Jorge Carneiro, começo hoje a “postar” no blog o resultado da minha incursão pelo “ítalo-disco”, que anda cá por casa. Não foi fácil, pois há de tudo um pouco.
O “ítalo-disco” foi um género musical hiper produtivo, com resultados, obviamente, muito discordantes.
Mas para começar (embora já tenha falado aqui anteriormente de alguns outros discos), escolhi este tema de P. LION. A razão é simples.
Recordo-me que em 1983, eu com apenas 13 anos de idade, tinha uma “pancada certeira” por este tema. Na altura tinha o tema numa cassete, daquelas piratas que se vendiam em tudo quanto era feira ou romaria e que contribuíram, e de que maneira, para se descobrir muita da musica que se fazia.
A exemplo do que hoje acontece com a Internet e com os meios “menos legais”, de se obter e descobrir musica.
A bem da verdade, eu vivia no interior e os discos eram um artigo relativamente escasso. Havia muitos poucos sítios onde os comprar e alem disso, um single, era bem mais caro que uma cassete, que no mínimo, continha uns 8 temas.
Também não vivíamos propriamente em tempo de vacas gordas. Na altura também não sabia muito bem o que era legal ou pirata (tirando as pastilhas, claro!), pois eram as únicas cassetes gravadas que conhecia e vendiam-se aos olhos de toda a gente, inclusive da polícia/GNR.
Foi daí que este P. LION, registado em Itália com o verdadeiro nome de Pietro Paolo Pelandi, chegou ao meu conhecimento. Precisamente, com este que foi também o seu primeiro single, “Happy Children”, hoje um clássico do “ítalo-disco” e não só.
Este tema mereceu a minha escolha para esta nova “arrancada”, no que toca a destaques de clássicos do “ítalo-disco”, satisfazendo assim os muitos apreciadores do género, que a igual modo do Jorge Carneiro, poderão passar por aqui pelo VIVA80s e ir recordando alguns desses temas.
Só referir que este, “Happy Children” faz também parte do álbum “Springtime”.
1 comentário:
As coisas que eu tenho aprendido consigo sobre o "Ítalo-disco" e "Euro-dance". Nunca pensei que houvesse tanto a dizer...
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