domingo, 7 de novembro de 2010

SECRET SERVICE - "Flash In The Night"






[Sonet - 1981]

A Suécia, em termos musicais, é uma verdadeira potencial mundial. É verdade que até praticamente ao final dos 70’s, estavam fechados lá no seu cantinho, mas a partir de então, têm conseguido exportar a sua música e logrado excelentes resultados em todas as áreas.
O expoente máximo, e até mesmo a razão de tudo isto, sabemos todos que se chama “ABBA”, mas depois deles, deste bonito país nórdico, têm chegado, ano após ano, novas propostas musicais e dos mais variados quadrantes.
Mas muito antes de tudo aquilo que hoje conhecemos vindo da Suécia, como por exemplo: (aviso já que a lista é longa)
- Abba, Cardigans, Ace of Base, Looptroop, Roxette, José Gonzalez, The Knife, Army of Lovers, Entombed, Convenant, Tiamat, Dr. Alban, Clawfinger, Millencollin, Turbo Negro, I’m From Barcelona, The Hives, D.A.D, uff…(fico por aqui, senão a lista nunca mais acaba?
...muito antes, dizia eu, existiram os SECRET SERVICE.
Inicialmente tinham outro nome, mas com o sucesso que obtiveram com a participação num festival popular, lá por aquelas bandas, algo tipo o Festival de San Remo, mas versão sueca, começaram a gravar com esta nova denominação. E logo ao primeiro rebento, sucesso!
“Oh Susie” foi êxito imediato na Suécia e em mais alguns países do centro da Europa.
Alguns discos mais tarde, os SECRET SERVICE colocam no mercado este “Flash In The Night”. Com ele, o sucesso do projecto torna-se agora planetário.
Em Portugal também arrasou por completo, e o tema rodava insistentemente nas rádios, nos bailaricos, nas discotecas, etc… e as rodelas pequenas de vinil preto, prensadas no nosso pais, também se venderam largos milhares.
Tanto é, que quem quiser hoje adquirir uma cópia, basta ir a uma feira ou a uma loja de discos usados e pode “rifar” um single deste “Flash In The Night”, por duas dezenas de cêntimos.
A música foi também incluída no 3º álbum da banda, "Cutting Corners", e curiosamente, um dos seus criadores, compositores e mentores da banda, não era oficialmente membro. Quer dizer, era mas não era.
Componha e gravava, mas não aparecia, nem nas capas dos discos, nem nos telediscos e muito menos nos concertos ao vivo.
Ainda haverei de voltar a falar deles por aqui, mas para hoje deixo esta bonita recordação de 1981.

2 comentários:

André Leão disse...

Covenant, a melhor banda que a Suécia nos trouce... :)

Anónimo disse...

da Suecia tem havido de tudo e para todos os gostos. Eu dei uns exemplos, mas poderia ter dado mais uns 100 casos e das mais variadas vertentes sonoras; electronica, new.folk, dance, pop, rock, hard, heavy, trash, death, black-metal,jazz, hip hop, reggae, punk, ska, há de tudo e normalmente com boa qualidade