DA VINCI - "Hiroxima (Meu Amor)"

[Polygram - 1982]

Das poucas investidas nacionais, na exploração do emergente "synth-pop" do inicio da década de 80, os DA VINCI foram, durante um curto período de tempo, um dos mais bem sucedidos projectos do género e dos que mais ombrearam lado a lado, com as produções vindas de fora.

Para isso, muito terá contribuido a experiência de Pedro Luís, ganha na década anterior em projectos, como por exemplo os Tantra. Este, ao lado da sua futura esposa Lei Or e de João Heitor, assinam vários discos de sucesso, com recurso aos cada vez mais utilizados sintetizadores e programações electrónicas.

Um desses êxitos, foi este "Hiroxima (Meu Amor)", hoje algo esquecido, mas que é sem dúvida, um dos belos momentos da carreira da banda, numa fase dedicada ao "pop electrónico" e longe do "hard rock afoleirado", que exploraram mais tarde, por alturas do "Conquistador".

Este "Hiroxima (Meu Amor)", que foi editado em single e maxi-single, mas faz também parte do álbum estreia do grupo, intítulado "Caminhando". Disco editado em 1983 e que reúne outros singles e temas do grupo que se tornaram, também eles, bastante populares na época;

- "Lisboa Ano 10 000", "Fantasmas", "Caminhando", "Carmen Miranda",...

Esta é a minha fase preferida da banda, em que na altura, sem qualquer espécie de dúvida, a incluía ao lado dos nomes ingleses que idolatrava, como eram; os Orchestral Manouvers In The Dark, os Soft Cell, Duran Duran, Talk Talk, Depeche Mode, Yazoo, etc...etc...