sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Jornal Blitz Nº 2 (13.11.1984)


Faz hoje precisamente 25 anos, que eu comprei o primeiro jornal BLITZ. Estávamos em 1984 e este era já o 2º número do jornal. Mas como só soube da existência dele, na 5ª Feira antes, através do jornal Êxito, um semanário que eu comprava, quase todas as semanas e que depois de começar a comprar o BLITZ, acabei por deixar de comprar. (Espero que não tenha sido por isso que esse semanário acabou)
Na 3ª Feira seguinte, 13 de Novembro de 1984, lá fui eu à procura do BLITZ. Ainda me lembro bem. Comprei-o no Quiosque São João de Malta (ainda hoje existe), precisamente no Largo São João de Malta, na Covilhã. Ia eu a caminho das aulas, andava na altura na Escola Secundária Campos Melo e lembro-me bem a cara de espanto, que a moça que estava no quiosque fez, quando lhe perguntei se tinha o BLITZ.
A resposta, que depois passei a ouvir, durante muito tempo, semana a trás semana, era mais um pergunta, do que a resposta ao que eu lhe tinha perguntado.
Era sempre:
- O que?
Lá repetia eu:
- Blitz!
Foi então que olhei para o lado e vi esta capa, com uma foto do David Bowie. Pensei logo, só pode ser isto. E era! Comprei-o de imediato. Só lá tinham 2 cópias, eu fiquei com a primeira delas. Paguei na altura 20$00 (escudos) pelo jornal, qualquer coisa como 0,10€.
Desde esse dia em diante, durante mais de 1000 semanas, lá fui comprando esse clássico com que tanto aprendi.
Hoje, 25 anos depois dessa data histórica (para mim, claro!), tenho a colecção completa do jornal BLITZ, que durou exactamente, 1121 semanas.
O Nº1, que já mostrei aqui, acabou por chegar depois pelo correio. Mandei-o vir directamente do BLITZ, pois não podia continuar a ter todos os que iam saindo, sem ter o numero inicial.
Fui àos CTT, enviei o dinheiro para o jornal, que na altura ficava em Dafundo e passado umas semanas lá chegou no correio.
Posteriormente ainda me tornei assinante, mas ao fim de alguns anos desisti. Pois acabava por recebe-lo à Quarta.Feira, quando comprado no quiosque, podia ser lido à Terça,
Actualmente, como se sabe, o macho jornal, deu lugar à menina revista e sem ter o mesmo encanto, nem tão pouco a mesma preocupação informativa, de descoberta, continuo a comprar, até para não perder o habito. Agora que não é a mesma coisa, lá isso não é!
Há certas Terças-Feiras que ainda sinto a falta de comprar o jornal, lê-lo e passeá-lo depois de caminho para casa, como tantas e tantas semanas fiz.
Quando comprei este Nº 2 tinha então 14 anos, hoje estou a caminho dos 40. Já lá vai muito tempo e este passa de pressa!

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