A: "México"
B: "Western"
[Polygram - 1984]
Segundo e último single dos portugueses OPERA NOVA, quando o grupo de "Sonhos", estava já reduzido a um duo formado por Braunyno da Fonseca e Pedro Veiga.
A fascinante sonoridade "synth-pop", que marcava o trabalho de estreia, foi ligeiramente posta de lado, para dar lugar a novas influências latinas e algum electro, o que, na minha opinião, se revelou um erro enorme.
Nestes dois temas do disco, "México" e "Western", a banda usou alguns instrumentos acústicos e contou com a participação de João Marques no trompete. Precisamente o instrumento que mais se destacou e que contrasta largamente, com o som que era apresentado no primeiro disco.
Este trabalho teve produção de António Pinho, mas ficou a anos luz da recepção obtida com "Sonhos". Este single acabou por se revelar o derradeiro intento, na carreira de grupo de Cascais.
4 comentários:
por acaso este single ke eu proprio criei, nao so tinha influençias de um velho criador malcom o tal ke kriou os sex pistols etc, assim como outras influençias de kid creole ate human league heaven 17 e muitas outras assim como o primeiro trabalho sonhos teve outras influençias, assim como todos os criadores as imaginam.
a difrença e ke o trabalho mexico foi feito e completado em estudio em 12 horas simplesmente sem nos darem tempo de produzir este trabalho kom era digno de ser, assim todos os ke o criticam ficariam a saber que nem tudo o ke se ouve é só mesmo o ke lá está, para mais tinha mais ke muita originalidade para a altura, e coragem, ke está a muitos anos de luz de muitas bandas e compositores, ke apenas faziam copias de trabalhos dos human league etc. mas kem sabe um dia esse meu trabalho mexico ainda sera produzido como o imaginei assim como a linha dos metais foi totalmente criada por mim, alias, todos nos nos oera nova eramos originais e dos melhores criadores ke á no padrão musical. o luis com seu estilo e poder de comunicar com o publiko e suas ideias musicais mais ke a frente de muitos por cá, o pedro veiga com a sua exlente tecnica em makinas computurizadas e suas ideias fascinantes, e eu sempre inovador e nascido para o efeito totalmente a querer inovar, mas sem kem consiga seguir no tempo. mas ficará na memoria de muitos dos anos 80 toda a nossa originalidade, tanto dos sonhos komo do mexico. se nos tivesem dado corda havia muito para desenrolar, mas na altura havia mais papas ke papistas entao tudo fikou pelo kaminho, e hoje temos os idolos a fazer trabalhos exlentes de copias de outros criadores e assim segue o mundo do show buiseness em portugal, ke chega por vezes sinceramente a nivel de originalidade a dar vomitos, viva os anos 80, os taxi, jafumega, roxigenio, street kids,o,n, uhf,e tantos outros ke eram mais ke boas almas musicais.
Obrigado pela visita e comentário.
Mas fiquei com uma dúvida.
Terá sido Braunyo que deixou esta mensagem?
Será possível saber? Fiquei na duvida, mas gostaria de confirmar.
Sobre o comentário, eu compreendo, pois naquela altura era muito difícil haver condições e as editoras, pelo que custava, também se cortavam no tempo que cediam às bandas. pena, porque, o que sofria era o produto final. mesmo assim, acho que foram feitas coisas bem interessantes, com tão parcos recursos.
Mas, como eu era um ferveroso fã do "Sonhos" e daquela linha electrónica, fiquei um bocado decepcionado que o disco seguinte não tenha ido na mesma direcção.
Também o videoclip me marcou, adorava poder voltar a ver, pois tenho apenas meras memórias, como por exemplo de uma imagem de um copo de "cocktail" a cair em "slow motion".
Os Opera Nova quando apareceram, foram dos grupos portugueses que mais me disseram algo, até porque, na altura eu era já um fã assumido dos Human League, Duran Duran, Classix Nouveaux, Heaven 17, OMD, etc....
Fico a aguardar uma resposta esclarecendo algo mais.
Abraços
Realmente foi o Braunyno ke comentou este assunto da sua banda, atraves do meu endereço do gmail. e torna o a fazer.
a sua postura com a musica é a mesma dos poukos rock pop satars a todos os niveis, ainda mais a nivel de originilidade.
o disco mexico fikaria na linha dos opera nova dos sonhos , se nos tivessem dado o temo de estudio para o efectuar, com a difrença ke ficaria muito mais completo derivado ao aumento dos inbstrumentos acusticos , incluindo as guitarras, ke mais tarde os depeche mode tambem usaram, e obvio ke é facil criticar, mas nao basta criticar akilo ke nao se sabe a fundo. mas repito um dia talvez o trabalho mexico e wester voltara a ser produzido por mim proprio, e ai todos verao o que é uma verdadeira fusão de instrumentos elctronicos com acusticos etc, sera sempre um prazer esclareçer um fan o meu msn e braunyng@hotmail.com
obrigado por dar essa resposta.
Fico contente que este simples e humilde espaço (blog) sirva para esclarecer, reavivar ou descobrir coisas, que, sobretudo em Portugal, muito dificilmente há espaço onde estas possam ser expostas e esclarecidas.
Eu não critiquei no sentido, bota abaixo, limitei a descrever qual foi a minha reacção e sensação, ao me deparar com este trabalho de um grupo, que eu tinha ficado fã com o seu primeiro disco.
Ao ouvir o trabalho, este é avaliado como tal, não podemos nunca saber se não era para ser assim, ou que lhe faltou tempo, etc... é algo normal, sempre que oiço um disco, limito-me a ganhar opinião sobre o que oiço, gosto ou não, mas sobre o que oiço, não tenho, nem ninguém tem, poder de poder imaginar, sequer, que o que está a ouvir, seria bem diferente se se tivesse passado isto ou aquilo.
Eu, entre os 2 discos dos Opera Nova, continuo a preferir claramente o "Sonhos", mesmo hoje, quase 30 anos depois.
Até porque, continuo a achar que são completamente diferentes. O "Mexico", por exemplo, tem uma tropicalidade, que não tem lugar em nenhum dos temas do 1º single.
O que compreendo, pois mesmo bandas ingleses, que antes eram totalmente "synth" acabaram por seguir ou introduzir outras sonoridades.
Algumas mais ou menos bem, outras, nem por isso!
Nesse vosso tema é bem perceptível que Kid Croele e outros tiveram alguma influência, mas parece-me que na genese, é um tema a puxar para o latino.
Sobre a questão de mesmo os Depeche terem introduzido instrumentos acusticos, etc... isso a mim não me diz muito, eu sou fã confesso de bandas como os Depeche Mode, Duran Duran, Human League, mas não quer dizer que ache todos os seus discos geniais. Longe disso. Há disco que tenho, mas que se eles tivessem feito apenas aquilo, se calhar, nem eu teria me tornado fã do grupo.
No vosso caso, peca por terem terminado por ali, se tivessem continuado poderiam ter mostrado onde queriam chegar. Assim, só podemos comparar o 1º e 2º single.
Como a formação também mudou, é normal que também haja outras mudanças. Acredito que tenham agradado a uns e desagradado a outros.
Mas isto há curiosidades fantásticas. Eu soube deste 2º disco dos Opera, por uma noticia que saiu na TV Guia, até o conseguir ouvir ainda levei um tempo, já que na altura não era tão fácil como hoje, mas sem eu saber, algum tempo mais tarde, conheci um tema de uma banda, que gostei, sem nunca imaginar que tinha um ex-Opera Nova. Falo dos F.A.S..São coisas, que também, infelizmente, não foram em frente.
O que eu tenho pena, é que não haja nenhum outro meio que vá rebuscar estas histórias da musica "pop/rock" portuguesa, pois haveria muito para contar e dar a saber.
Acho que com este blog, que não tem pretensão de qualquer especie, que não seja partilhar o que tenho e conheço, acaba assim por dar a oportunidade ao mundo de conhecer o que e quem foram os Opera Nova, assim como outros esquecidos.
É sempre optimo, quando alguém como o Braunyno, a Lena D'Agua e outros, se dispõe a participar, esclarecer, corrigir, pois quem ganha é quem é fã de musica e que graças a estes pequenos e ameaçados espaços, podem finalmente recorda-los, descobri-los ou ficar a saber mais sobre eles.
Obrigado a vocês por ajudarem nesta tarefa.
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